A Inteligência Artificial promete mudar a maneira como nos relacionamos com a tecnologia e se diz capaz de rivalizar até mesmo com o Google!
A ferramenta de inteligência artificial lançada no final de 2022 se tornou um sucesso e, talvez, pode se tornar mais popular que o maior mecanismo de busca do mundo, o Google. O ChatGPT tem resposta pra quase tudo e recebeu mais de 1 milhão de acessos na primeira semana que ficou disponível para uso.
O robô desenvolvido pela OpenAI escreve textos, músicas, poemas, redações, faz contas de matemática, escreve em linguagem de programação, responde variadas perguntas, aceita quando está errado, rejeita pedidos inapropriados e muito mais!
• Como funciona essa inteligência artificial?
O nome ChatGPT é uma sigla para “Generative Pre-Trained Transformer” (Transformador pré-treinado generativo – em tradução livre) e o laboratório de pesquisas que desenvolveu a inteligência artificial fica em São Francisco, nos Estados Unidos.
Para gerar as informações, o algoritmo usa uma quantidade incontável de textos disponíveis na internet. Para se aprimorar e responder cada vez mais parecido com um humano, utiliza as conversas com os usuários. Os criadores, inclusive, incentivam que as pessoas dialoguem com o ChatGPT o quanto puderem.
Ele teve seu desenvolvimento baseado em redes neurais e machine learning e foi criado com o intuito de produzir diálogos virtuais. O objetivo do robô é melhorar a experiência e os recursos oferecidos por assistentes virtuais, trazendo ao usuário uma forma simples de conversar e obter respostas.
O Chat GPT tem como base uma rede neural chamada Transformer, feita especialmente para trabalhar com textos. Existem várias camadas que fazem a inteligência artificial se atentar às palavras-chave, ao contexto e aos diferentes significados que as palavras podem ter. É um modelo extremamente avançado de criação e geração de texto!
• O que dá para fazer com o ChatGPT?
Esse tipo de tecnologia já é encontrada por aí, sabia? A Siri, do sistema operacional da Apple, a famosa Alexa e o Google Assistente são alguns dos exemplos. Você também pode encontrar naqueles Chatbots simples (que existem em sites e aplicativos de mensagens) e até nos serviços de streaming, que preveem o que você gostaria de assistir ou ouvir baseados nos seus consumos anteriores.
Com o ChatGPT não seria diferente… Ou seja, existe uma infinidade de coisas que você pode fazer!
A maioria dos usuários está usando o robô para se divertir, perguntando coisas curiosas e tentando enganá-lo, mas a ferramenta é capaz de criar conteúdo, escrever redações completas, compor músicas e poemas, conversar sobre assuntos complexos, escrever receitas, resolver questões matemáticas, explicar coisas, tirar dúvidas, fazer piadas e até escrever códigos e linguagens de programação.
Ele também poderia ser usado para automatizar o atendimento nos chats de aplicativos de mensagens ou sites. Para que isso aconteça, no entanto, a empresa ainda precisa aperfeiçoá-lo.
• Limitações do ChatGPT
Como toda inteligência artificial, o ChatGPT também tem suas limitações e respostas incorretas podem surgir, visto que ele usa textos da internet como base para suas respostas e informações erradas são constantemente disseminadas pela web.
Usuários já relataram que o robô pode “cair em pegadinhas” e que pode não conseguir responder perguntas científicas muito complexas. Além disso, tem um conhecimento limitado sobre informações e eventos que aconteceram após o ano de 2021. Outra limitação é que, diferente do Google, ele não revela a fonte das suas informações e respostas.
Uma coisa que o ChatGPT é incapaz de fazer, mas que acaba se tornado algo bom, é possuir recursos que impedem o uso da ferramenta de forma nociva. Ele também não aceita termos e conteúdos preconceituosos ou que possam reforçar estereótipos!
Apesar disso, como não é um humano, ainda falta o pensamento crítico e construtivo que apenas nós possuímos.
• ChatGPT pode substituir o Google?
O potencial é grande e muitas pessoas e estudiosos sobre o assunto estão falando que sim. Até mesmo o programador Paul Buchheit, principal criador do Gmail, disse que, em dois anos, o Google pode ser eliminado pela inteligência artificial.
“O Google pode estar a apenas um ou dois anos da disrupção total. A IA eliminará a página de resultados do mecanismo de pesquisa, que é onde eles ganham a maior parte de seu dinheiro.” disse ele, num tuíte.
O grande diferencial do ChatGPT é que, ao perguntar sobre um determinado assunto, diferente do que ocorre com o Google, que apenas diz os resultados e disponibiliza os links para maiores informações, o robô é capaz de contextualizar as respostas de uma forma criativa e parece que você está conversando com outra pessoa.
Do mesmo jeito que o Google acabou com os antigos catálogos telefônicos que possuíam as principais informações sobre as empresas, o ChatGPT pode fazer o mesmo com ele!
Sergey Brin e Larry Page, fundadores do Google, foram chamados para atuar no dia a dia da empresa novamente, para encontrar soluções que possam combater de imediato a ameaça da inteligência artificial com o seu principal produto. Acredita-se que a empresa irá incorporar o ChatGPT em seu mecanismo de busca ou disponibilizar uma alternativa similar que possa competir com a nova inteligência artificial do mercado.
• Como usar o ChatGPT sendo um infoprodutor?
Como você leu acima, o ChatGPT é uma ferramenta com diversas possibilidades e você pode utilizá-lo para:
- Ter ideias de temas para conteúdos nas redes sociais;
- Ajudar no texto de uma apresentação;
- Fazer um roteiro de vídeo ou live;
- Aprender mais sobre um tema específico;
- Desenvolver um infoproduto;
- Tirar dúvidas sobre determinados assuntos;
- Analisar dados;
- Confirmar pesquisas e informações;
- Melhorar a escrita;
- Muito mais.
Devido ao sucesso da inteligência, dependendo do horário, o site pode estar com muitos acessos e pode ser necessário aguardar um tempo até que o servidor fique menos congestionado. Mas não deve demorar muito até que você consiga usá-lo. Outra coisa que você deve lembrar, é que o ChatGPT está em testes e erros podem ocorrer, como falamos anteriormente.
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